CIDADE DE AMERICANA
Município de Americana
"Princesa Tecelã"
Vista da região central da cidade com destaque para a Basílica Santuário de Santo Antônio de Pádua
Bandeira de Americana Brasão de Americana
Hino
Aniversário 27 de agosto
Fundação 27 de agosto de 1875 (143 anos)
Emancipação 12 de novembro de 1924 (93 anos)
Gentílico americanense
Lema Ex labore dulcedo "O prazer a partir do trabalho"
Padroeiro Santo Antônio de Pádua
Prefeito Omar Najar (PMDB)
(2017 – 2020)
Localização
Localização de Americana em São Paulo
Americana está localizado em: Brasil
Localização de Americana no Brasil 22° 44' 20" S 47° 19' 51" O
Unidade federativa São Paulo
Região imediata Campinas IBGE/2017
Região metropolitana Campinas
Municípios limítrofes Limeira, Cosmópolis, Paulínia, Nova Odessa e Santa Bárbara d'Oeste
Distância até a capital 126 km[2]
Características geográficas
Área 133,930 km² [3]
População 233 868 hab. (SP: 37º) – estimativa IBGE/2017[4]
Densidade 1 746,2 hab./km²
Altitude 545 m
Clima tropical de altitude Aw
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,811 (SP: 11°) – muito elevado PNUD/2010[5]
PIB R$ 6 126 171 mil (BR: 72º - RMC: 4º) – IBGE/2009[6]
PIB per capita R$ 29 850,41 IBGE/2009[6]
Crescimento populacional
Censo Pop. %±
1940 13 502 —
1950 21 415 58,6%
1960 42 458 98,3%
1970 66 771 57,3%
1980 122 055 82,8%
1991 153 778 26,0%
2000 182 300 18,5%
2010 210 701 15,6%
Fonte: Seade[40] e Prefeitura[25]
Educação de Americana em números[66]
Nível Matrículas Docentes Escolas (total)
Ensino pré-escolar 5 284 1 457 65
Ensino fundamental 26 587 684 62
Ensino médio 10 800 311 30
Página oficial
Prefeitura www.americana.sp.gov.br
História de Americana
Conhecida como Vila dos Americanos até 1904, quando transformou-se em Distrito de Paz de Santo Antônio de Vila Americana (comarca de Campinas), depois Município de Vila Americana em 1924. Em 1953, comarca de Americana. A origem de Americana se relaciona a dois fatos ocorridos em 1875: a inauguração da Estação Ferroviária, em 27 de agosto, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro e Fluvial, em torno da qual desenvolveu-se o núcleo urbano americanense.
Ainda neste ano, Antônio e Augusto de Souza Queiroz e Willian Putney Ralston inauguraram uma tecelagem de algodão situada na fazenda São Domingos (atual Carioba). Esta fábrica, uma das três primeiras tecelagens do estado de São Paulo, foi o embrião do parque e da vocação têxtil da cidade. Alguns anos antes (1866) o confederado norte-americano Willian H. Norris, senador do Alabama, compra terras na fazenda Machadinho para instalar seus compatriotas sulistas que haviam imigrado para o Brasil após a Guerra de Secessão nos Estados Unidos.
Esses norte-americanos compravam novas terras na direção de Santa Bárbara, praticavam novas técnicas agrícolas e introduziam o arado, desconhecido até então. Plantaram algodão e melancia de excelente qualidade. Por volta de 1884, a tecelagem de Carioba é comprada por Clemente Willmot e outros europeus, que fizeram grandes ampliações para produzir casemiras de alta qualidade, mas faliram em 1896.
Em 1901, Franz Muller, em sociedade com seu irmão Herman e o Inglês Rawlison, arrematou em leilão do Banco do Brasil a indústria falida com 100 teares e gerador elétrico, constituindo a firma Rawlison, Muller & Cia. Algum tempo depois Franz comprou a parte dos seus sócios. Instalou-se um período de grandes avanços e muita prosperidade para o então Distrito de Paz de Villa Americana, que somada à bem sucedida experiência social democrata de Carioba, beneficiou todos os moradores, trabalhadores, proprietários e visitantes que ali viveram por mais de cinquenta anos. As casas dos operários de Carioba tinham água encanada, luz elétrica e esgoto.
Carioba tinha também escola, açougue, padaria, fármácia, leiteria, hotel, restaurante, clube recreativo e salão de danças, cinema, igreja, vários bares, aeroporto e o Parque Recreativo Dona Albertina, onde os turistas faziam pequiniques. Em 1907, a Fazenda Salto Grande, a mais antiga e importante da região, foi comprada por Rawlinson, Muller & Cia. Aproveitando o salto existente no rio Atibaia, construiram uma hidroéletrica que a partir de 1911 forneceu energia para Americana, Sumaré, Monte Mor, Nova Odessa e Carioba.
A fazenda Salto Grande produzia algodão para a fiação de Carioba e assim tornou-se um laboratório genético do algodão, que produzia sementes selecionadas e premiadas, para todo o Brasil. Em 1935 foi inaugurada a hidroelétrica Cariobinha, no Ribeirão Quilombo e no mesmo ano as ruas de Carioba receberam a primeira pavimentação asfáltica do Brasil, com asfalto importado da Alemanha.
Quando Americana era ainda Distrito de Paz, de 1904 a 1924, já contava com empresas pioneiras no país, como a Fábrica de Arados de Niels Nielsen, a Destilaria de Álcool de Jorge Redher, a Companhia Telefônica, além de um comércio próspero; todos instalados ao redor da Estação. Entre os anos de 1935 e 1970 houve a implantação da indústria facionista: uma empresa fornece matéria-prima a um operário, que a tece em teares próprios e retorna o produto à sua contratante recebendo dela pelos metros tecidos. Surgem assim pequenas empresas têxteis, que acabaram se transformando em renomadas indústrias, fazendo de Americana o maior polo produtor de fibras artificiais e sintéticas da América Latina.
É relevante citar os imigrantes italianos como grandes colaborabores no progresso da cidade, que a partir de 1887 escolheram Americana para se instalar e trabalhar, primeiro na lavoura e em seguida nas tecelagens. Em 1956 Americana se destacou como a cidade de maior progresso do Brasil e isso atraiu o interesse de multinacionais que se instalaram no município.
No início dos anos 90, com a abertura indiscriminada da importação, o setor têxtil sofre considerável queda e muitas empresas deixam de existir. No entanto, as indústrias restantes se modernizaram e estão produzindo, no total, muito mais tecido do que antes da queda.
Basílica Santuário de Santo Antônio de Pádua
Estação de Trem em Americana - SP
Vila Americana em 1906
Complexo Industrial Carioba
Rio Atibaia, Represa Salto Grande
Saiba mais sobre Americana em Wikipédia
O QUE É O ROTARY?
ROTARY é uma associação de líderes de negócios e profissionais, unidos no mundo inteiro, que prestam serviço humanitário, fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões e ajudam a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo. A primeira associação de clubes de prestação de serviços do mundo.
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